terça-feira, 6 de dezembro de 2011

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== A barnstar for you! ==
 
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2.<br/>Que belas são as noites..<br/>
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.<br/>Em contrastes com becos.<br/>
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.<br/>Namoro e namorados.<br/>
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.<br/>Tanto de Salto como de chinelos..<br/>
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.<br/>Os perfumes volaticos iludem divina.<br/>
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.<br/>Em vestidos decotados certas meninas.<br/>
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.<br/>Que caminha entre hotel e taxi.<br/>
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.<br/>Fazem da noite criança divina.<br/>
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.<br/>Já as dos becos amargos são.<br/>
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.<br/>Como brutos descontrolados.<br/>
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.<br/>Pela cultura presos nunca chegam.<br/>
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.<br/>No que os imagino sem banho.<br/>
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.<br/>Inventou sua linguagem.<br/>
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.<br/>E nos temendo vivem a se esconder..<br/>
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.<br/>Kio Pardini.<br/>
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Francisco Carlos Pardini partilhou a foto de Paulo Lamac.


Acontece na ALMG, reunião preparatória para mais uma grande ação da Comissão Especial de Enfrentamento ao Crack.
A reunião esta sendo presidida pelo Presidente da ALMG, Diniz Pinheiro, e pelo Presidente da Comissao Especial, Dep. Paulo Lamac.
Conta também com a participação do subsecretário de políticas anti-drogas, Sr. Clovis Benevides, Dep Estadual Liza Prado, membro efetivo da Comissao Especial, Vereador Daniel Nepomuceno, Pastor Wellington, Alex Passo, representante de PBH, equipe técnica da ALMG e varias lideranças ligadas às lutas de combate às drogas.
Os participantes estão empenhadíssimos em fazer uma grande ação de Enfrentamento ao Crack em Belo Horizonte.



Resido em Belo Horizonte . Gosto de cinema , música , estudar , amar e viajar .
cursei serviço social na puc-minas , administração de empresas na una . sou pos-graduada em serviço sociale sociologia . Filiada ao partido dos trabalhadores
A guerra química que fez vitimas pelo mundo foi proibida pela ONU   é combatida. Como também o uso de bombas de fósforo , e tantas outras forma de destruição em massa como uso de vírus.
O Que norteia este texto é justamente tentar provar para população e para as autoridades que o Crack foi desenvolvido no intuito de ser mais uma arma química de degeneração humana.
Tendo ainda que levar em consideração o movimento milionário que esta  arma proporciona para traficantes impedindo o real desenvolvimento do "pais" entre estes o Brasil

 

Brasil vai implementar resoluções da ONU contra a proliferação de armas de destruição

23/04/2012 16:29 - Portal Brasil

As autoridades brasileiras estão obrigadas a adotar, a partir desta segunda-feira (23), no âmbito de suas respectivas atribuições, o disposto em duas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que tratam do combate à proliferação de armas de destruição em massa.
A determinação consta de decreto assinado pela presidenta Dilma Rousseff, publicado na edição desta segunda-feira (23) do Diário Oficial da União, e alcança as armas nucleares, químicas e biológicas que constituam ameaça à paz e segurança internacionais, além dos vetores de lançamento para o transporte desses armamentos até o alvo, a exemplo de mísseis e foguetes.
As resoluções que tiveram a implementação definida pelo decreto presidencial são a 1.977, adotada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 20 de abril do ano passado, e a 1.540, aprovada pelo mesmo organismo em 28 de abril de 2004.
Segundo o Itamaraty, com a publicação, o governo brasileiro dá início à implementação das medidas de desarmamento que também serão adotadas por todos os Estados-Membros da ONU. A iniciativa é fruto de preocupação mundial com o terrorismo e o tráfico de armas, entre outras ameaças à paz e à segurança internacionais.
De acordo com a Resolução 1.540, é necessário que os estados-membros resolvam, por meios pacíficos, quaisquer problemas que representem ameaça ou distúrbio à manutenção da estabilidade regional ou global. Pela resolução, isso inclui os compromissos relativos ao controle de armamento, ao desarmamento e à não proliferação, em todos os seus aspectos, de qualquer arma de destruição em massa.
O documento criou o Comitê 1.540, visando à adoção efetiva de suas normas e encorajando os Estados-Membros a prepararem planos de ação nacionais de implementação traçando projetos e prioridades. Conforme a resolução, o comitê deverá “engajar-se ativamente, com o apoio de conhecimentos especializados necessários e relevantes, no diálogo com os Estados (...) inclusive por meio de visitas a Estados que o convidarem”.
A Resolução 1.977, mais recente entre as adotadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas tratando do tema, reafirma documentos anteriores, a exemplo das resoluções 1.673 , de 27 de abril de 2006, e 1.810, de 25 de abril de 2008, além da própria Resolução 1.540. A norma também cobra a implementação das medidas anteriormente aprovadas.

 


sexta-feira, 8 de junho de 2012
A DOUTRINA DO CHOQUE
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Se tiver uma hora do seu dia sobrando nesse final de semana, pense sobre a hipótese de usá-la pra aprender um pouco sobre a Doutrina do Choque descrita pela jornalista canadense Naomi Klein. A Doutrina é um grande livro que descreve muito bem como certas teorias econômicas infalíveis nos são empurradas goela abaixo para favorecer não a quem eles dizem que favorecerá (nós, o povo) e sim, tão somente um grupelho de afortunados que por ser parte de um govrno, ou por ter comprado (a peso de ouro) essa proximidade, lucrará trilhões.  Sim, trilhões.

Esse documentário que você pode assistir aqui embaixo, foi dirigido por Alfonso Cuarón e pela própria Klein e faz um resumo do livro, mas não o substitui. A peça escrita é riquíssima em detalhes e é coisa fundamental para quem pretenda se dizer com cérebro, para discutir economia muito além do que é falado nas páginas idióticas da revista Veja e assemelhados.

Como diz a brilhante jornalista curitibana, miss Lemos, desembrulhe o cérebro do plástico de bolinhas e coloque-o para matutar. Não tenha vergonha de destoar da massa de ignorantes que insiste em reinar em nosso planeta e que abomina tudo o que não seja massificado ao melhor estilo BBB.


Em meados dos anos 80, uma nova droga surgiu. Devido ao seu baixo custo e "barato" rápido e intenso, o crack rapidamente ganhou popularidade entre seus usuários, especialmente nas áreas urbanas mais pobres. Em duas décadas, o crack já tinha cobrado um alto preço, deixando problemas físicos e emocionais sérios não apenas em seus usuários, mas em comunidades inteiras e nos Estados Unidos como um todo.
Nesse post, explicaremos como o crack é produzido e que efeitos ele tem sobre o corpo.
O que é cocaína?
O crack é feito da cocaína, uma droga em pó derivada das folhas da planta de coca, cultivada principalmente na América do Sul. Apesar de a coca só ter ganho notoriedade nos Estados Unidos depois dos anos 80, ela é usada há séculos. Muitas gerações de índios sul-americanos mastigavam suas folhas para ganhar força e energia.
A cocaína foi extraída das folhas de coca pela primeira vez no século XIX. Naquela época, era usada para propósitos medicinais em bebidas, e a história é verdadeira: a Coca-Cola já teve cocaína em sua fórmula. No final do século XIX, a cocaína também era usada como anestésico e para prevenir sangramentos excessivos durante cirurgias. No século seguinte, as pessoas começaram a perceber que a cocaína era um narcótico viciante, e o uso da droga com finalidades não-medicinais tornou-se ilegal com a aprovação da Harrison Narcotics Tax Act (site em inglês), uma lei contra os narcóticos, em 1914.
A cocaína em pó forma a base da cocaína de base livre. A cocaína de base livre tem um ponto de fusão baixo, por isso pode ser fumada. Ela é feita através da dissolução da cocaína em pó em água misturada com uma solução alcalóide forte, como a amônia. Então, um solvente altamente inflamável, como o éter, é acrescentado, e uma base sólida de cocaína se separa da solução.
O crack é um tipo de base livre da cocaína ainda mais fácil de ser preparado.
Produzindo o crack
Por que "crack"? A palavra "crack" vem do som que a pedra de cristal faz quando é aquecida no cachimbo de crack. Esse som é causado pelo bicarbonato de sódio.
O crack também é feito da cocaína em pó, mas como sua produção não requer o uso de solventes inflamáveis, é menos perigoso de fazer do que a base livre. Para fazer crack, a cocaína em pó é dissolvida em uma mistura de água e amônia ou bicarbonato de sódio. A mistura é fervida para separar a parte sólida, e depois resfriada. A parte sólida é posta para secar e depois cortada em pequenos pedaços, ou "pedras".

Passo 1 (esquerda): o pó é dissolvido em água quente
Passo 2 (direita): é adicionado bicarbonato de sódio à mistura

Passo 3 (esquerda): a solução é fervida para separar a parte sólida
Passo 4 (direita): resfriamento da mistura separada

Passo 5: filtragem da mistura fria para isolar os sólidos

Crack ( no filtro à direita)
As pedras de crack são brancas ou cor de canela e pesam geralmente de 1 a 5 gramas. Segundo a U.S. Drug Enforcement Agency (site em inglês), as pedras de crack contêm de 75% a 90% de cocaína pura.
O crack no corpo
A maioria dos usuários prefere fumar crack, apenas uma minoria usa a droga injetável. Para fumar o crack, o usuário coloca a droga em um pequeno cachimbo de vidro. Com um pedaço pequeno de palha de aço em um lado do cachimbo e, do outro lado desse filtro, a pedra. Quando a pedra é aquecida por baixo, produz um vapor ou fumaça. O usuário aspira esse vapor para dentro de seus pulmões. A partir daí, a droga é levada à corrente sangüínea.
Quando chega no corpo, o crack age em uma parte do cérebro chamada área tegmental ventral (VTA).
Lá, a droga interfere com um neuro-transmissor químico do cérebro chamado dopamina, que está envolvido nas respostas do corpo ao prazer. A dopamina é liberada por células do sistema nervoso durante atividades prazerosas, como comer ou fazer sexo. Assim que é liberada, a dopamina viaja através das lacunas existentes entre as células nervosas, fazendo uma sinapse, e se liga a um receptor em uma célula nervosa vizinha (também chamada neurônio). Isso envia um sinal àquela célula nervosa, que produz um sentimento bom. Em condições normais, assim que a dopamina envia esse sinal, ela é reabsorvida pelo neurônio que a liberou. Essa reabsorção acontece com a ajuda de uma proteína chamada transportador de dopamina.
O crack interrompe esse ciclo. Ele se liga ao transportador de dopamina, impedindo o processo normal de reabsorção. Depois de liberada na sinapse, a dopamina continua estimulando o receptor, criando um sentimento permanente de empolgação ou euforia no usuário.
Como o crack é inalado na forma de fumaça, ele chega ao cérebro muito mais rápido que a cocaína em pó. Ele pode chegar ao cérebro e criar um barato em 10 a 15 segundos, enquanto a cocaína em pó inalada leva de 10 a 15 minutos para surtir o mesmo efeito. O barato do crack pode durar de 5 a 15 minutos.
Efeitos colaterais do uso do crack
Ao mesmo tempo que cria uma sensação de alegria no usuário, o crack também deixa muitos efeitos significativos e potencialmente perigosos no corpo. As pessoas que o utilizam mesmo poucas vezes correm riscos de sofrer infarto, derrame, problemas respiratórios e problemas mentais sérios.
Ao percorrer a corrente sangüínea, o crack primeiro deixa o usuário se sentindo energizado, mais alerta e mais sensível aos estímulos da visão, da audição e do tato. O ritmo cardíaco aumenta, as pupilas se dilatam e a pressão sangüínea e a temperatura sobem. O usuário pode começar, então, a sentir-se inquieto, ansioso e/ou irritado. Em grandes quantidades, o crack pode deixar a pessoa extremamente agressiva, paranóica e/ou fora da realidade.
Devido aos efeitos no ritmo cardíaco e na respiração, o crack pode causar problemas cardíacos, parada respiratória, derrames ou infartos. Ele também pode afetar o trato digestivo, causando náusea, dor abdominal e perda de apetite.
Se o crack for inalado com álcool, as duas substâncias podem se combinar no fígado e produzir uma substância química chamada cocaetileno. Essa substância tóxica e potencialmente fatal produz um barato mais intenso que o crack sozinho, mas também aumenta ainda mais o ritmo cardíaco e a pressão arterial, levando a resultados letais.
Como as pessoas se viciam em crack?
A cocaína é uma substância altamente viciante. Pessoas que a utilizam podem tornar-se fisicamente e psicologicamente dependentes, ao ponto de não poder controlar seus desejos. Pesquisadores descobriram que macacos viciados em cocaína chegam a pressionar uma barra mais de 12 mil vezes para conseguir uma única dose da droga. Assim que conseguem, recomeçam a pressionar a barra para conseguir mais.
O crack e outras drogas viciantes alteram quimicamente uma parte do cérebro chamada sistema de recompensa. Como mencionado anteriormente, quando as pessoas fumam crack, a droga prende a dopamina nos espaços entre as células nervosas. A dopamina cria as sensações de prazer que obtemos em atividades prazerosas, como comer ou fazer sexo. Mas em usuários de crack, a dopamina continua estimulando essas células, criando um "barato", uma sensação de euforia que dura de 5 a 15 minutos. Então, a droga começa a perder efeito, deixando a pessoa desanimada e depressiva, resultando em um desejo de fumar mais crack para se sentir bem de novo.
O cérebro responde à overdose de dopamina criada pelo crack destruindo parte da dopamina, produzindo menos ou bloqueando os receptores. O resultado é que, depois de utilizar a droga por certo tempo, os usuários de crack se tornam menos sensíveis a ela, e precisam utilizar mais e mais para obter o efeito desejado. Conseqüentemente, eles não conseguem parar de usar a droga porque seus cérebros são "reprogramados", eles precisam da droga para funcionar corretamente. Quanto tempo leva para se viciar? Varia de pessoa para pessoa, e é difícil determinar um tempo exato, principalmente porque o vício físico está ligado ao vício psicológico.
Evidentemente, nem todo mundo reage da mesma forma ao uso prolongado. Há usuários que se tornam ainda mais sensíveis ao crack quanto mais o utilizam. Alguns chegam a morrer depois de utilizar uma pequena quantidade, devido a sua sensibilidade aumentada.
Em dólares
Os americanos gastaram um total de US$ 35,3 bilhões em cocaína no ano 2000.
Crise de abstinência
Quando uma pessoa viciada pára de utilizar o crack, há uma "crise". Ela enfrenta os sintomas da abstinência, que incluem:
* depressão
* ansiedade
* necessidade intensa da droga
* irritabilidade
* agitação
* exaustão
* raiva
Enfrentando o problema: tratamentos
O crack é uma droga altamente viciante, mas há tratamentos para quem a utiliza regularmente. Existem dois tipos principais de tratamento: medicação e terapia cognitiva ou comportamental. Em novembro de 2004 ainda não existiam medicamentos para tratar viciados em crack, mas o National Institute on Drug Abuse (Instituto Americano contra o Uso de Drogas - site em inglês) está pesquisando diversas opções promissoras. A droga Selegilina, usada para tratar o Mal de Parkinson, está sendo testada por sua capacidade de reduzir o metabolismo da dopamina. O Disulfiram, usado para tratar o alcoolismo, é outro candidato. A droga cria uma reação física negativa (náusea, vômitos, etc.) sempre que a pessoa viciada ingere álcool. Pesquisadores esperam que ela também possa ajudar viciados em cocaína. Às vezes também são prescritos antidepressivos para tratar as mudanças de humor causadas pela abstinência.
Terapias comportamentais são atualmente o meio mais comum para tratar o vício do crack. Os pacientes podem ser ou não internados para o tratamento. Em 2002, 176 mil pessoas foram admitidas em centros de tratamentos por serem viciadas em cocaína. Admissões relacionadas ao crack representaram pouco menos de 10% de todos os internamentos em centros antidrogas em 2002.
Uma das terapias comportamentais mais populares é a autocontenção, que recompensa os viciados por ficarem livres das drogas, dando a eles cupons para realizar todo tipo de atividade, como entradas para o cinema e associação em academias de ginástica. Outro método é a terapia cognitiva comportamental, que ensina as pessoas a evitar ou lidar com situações em que elas podem se sentir tentadas a usar o crack. Pessoas com vícios graves, doenças mentais ou ficha criminal podem ficar em centros terapêuticos por um período de seis meses a um ano, no qual passam por reabilitação e aprendem a reintegrar-se à sociedade, livres de drogas.
Filhos do crack - mito ou realidade?
Em meados dos anos 80, quando o crack era um problema de saúde pública crescente, um outro problema relacionado surgiu: os chamados "filhos do crack". Em 1985, a Dra. Isa Chasnoff escreveu um artigo no New England Journal of Medicine (sitem em inglês) afirmando que os bebês expostos ao crack quando estavam no útero desenvolviam deficiências cognitivas permanentes. Logo, as imagens dos filhos do crack estavam em todos os meios de comunicação. Eles se tornaram agentes simbólicos da luta contra as drogas.
Desde então, muitos pesquisadores têm contestado a idéia dos filhos do crack. Um estudo realizado em 2004 pela Society for Research in Child Development (site em inglês) descobriu que a exposição à cocaína no período pré-natal não tinha afetado o desenvolvimento de uma criança com dois anos e sugeria que os efeitos nocivos descobertos previamente em bebês expostos à cocaína podem ter tido mais relação com cuidados pós-parto do que com a exposição à droga no útero.
Mas, apesar das descobertas recentes, os médicos concordam que o consumo de crack durante a gravidez é extremamente prejudicial. Bebês que são expostos ao crack ainda no útero geralmente nascem prematuros e são menores que os outros bebês. A exposição ao crack também pode contribuir para os atrasos no desenvolvimento cognitivo. .




O que é uma arma biológica?

por Tiago Jokura
É um artefato desenvolvido para espalhar agentes vivos - vírus ou bactérias - capazes de infectar um grande número de pessoas. Há registros de manipulação de agentes infecciosos para contaminar inimigos desde o século 14 e, recentemente, em pequenos atos terroristas com correspondências infectadas. É quase impossível desenvolver armas biológicas eficazes sem um aparato científico-militar. Por isso, um ataque desse tipo só aconteceria numa guerra ou feito por terroristas muito bem treinados por governos que detenham essa tecnologia. Felizmente, até agora um desastre como esse ainda não aconteceu. Mas, se algum maluco decidir fazer um ataque em massa, a gente torce para que ele não escolha o antraz, a arma biológica com maior potencial de destruição. Na ilustração destas páginas, a gente simula os efeitos matadores de um ataque com essa bactéria. O aterrorizante cenário foi baseado numa famosa simulação publicada em 1993 pelo Escritório de Avaliação Tecnológica, extinto órgão de segurança e tecnologia do Congresso dos Estados Unidos. "Com o antraz não há chance de contágio de homem para homem. Mas, dependendo do agente utilizado na arma biológica, a transmissão pode ocorrer também de indivíduo para indivíduo, causando uma epidemia e aumentando seu efeito devastador", afirma o geneticista Roque Monteleone Neto, membro da Comissão de Vigilância, Verificação e Inspeção da ONU. As armas biológicas são tão temidas quanto as químicas, que usam substâncias tóxicas como gases mortais criados em laboratório. De fato, elas têm várias semelhanças: causam mortes em massa, preservam a infra-estrutura física (edifícios, documentos, etc.) e podem ser espalhadas sem explosões. Para evitar que esses artefatos sejam usados com propósitos militares, 144 países assinaram em 1972 uma convenção internacional. O problema é que o acordo é só uma espécie de carta de intenções - ou seja, não estipula penalidades para os infratores.
Instituição de pós-graduação
Defesa contra armas químicas

José Daniel Figueroa-Villar


Um dos mais importantes problemas atuais na segurança mundial é a utilização de armas químicas e biológicas por alguns países ou organizações terroristas, motivo pelo qual a defesa contra armas químicas e biológicas é um dos principais assuntos de interesse do Ministério da Defesa do Brasil.
A utilização de armas biológicas é proibida desde 1972 pela Convenção de Armas Biológicas (Biological Weapons Convention, BWC) estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) (1). Este acordo internacional tem sido alterado intensamente por vários anos, procurando procedimentos mais apropriados no seu controle e eficiência. Por outro lado, a não permissão do uso de armas químicas foi estabelecido através da Convenção de Armas Químicas (Chemical Weapons Convention, CWC) em 1993 (2), sendo esse processo responsabilidade da Organização pela Proibição de Armas Químicas (Organisation for the Prohibition of Chemical Weapons, OPCW), que é uma organização intergovernamental independente, mas que possui fortes interações com a ONU.
Apesar da existência desses convênios mundiais, o uso de armas químicas e biológicas continua sendo uma ameaça para o planeta. Esta preocupação deve-se a vários aspectos, principalmente à relativa facilidade e baixo custo para a fabricação de armas químicas e biológicas e o sério impacto que podem ter, tanto em ambientes civis como militares (3). De fato, essas armas, que por seu baixo custo (Tabela 1) são chamadas de "bombas atômicas dos pobres", além dos danos e mortes que podem causar, têm um impacto psicológico muito maior que as armas convencionais devido a seus efeitos diretos nas pessoas.



Atualmente, existem quantidades apreciáveis de armas químicas e biológicas, pois diversos países não assinaram as convenções que tratam deste assunto e outros que as assinaram ainda estão em processo de destruição dos seus estoques de armas químicas e das suas grandes coleções de agentes infecciosos. De fato, a atual manutenção de amostras de agentes infecciosos por países como os Estados Unidos e a Rússia é justificada por eles como a necessária manutenção de fontes para o preparo de vacinas e quimioterápicos, mas, infelizmente, isso não deixa de ser um risco sobre a ocorrência de acidentes ou, ainda, o uso desses agentes como armas (3).
O exemplo mais recente da utilização de armas químicas aconteceu no Japão em 1995, no metrô na área de Tóquio-Yokohama, por parte da seita Aum Shinrikyo utilizando sarin (organofosforado neurotóxico usado como arma química de guerra e que foi sintetizado, pela primeira vez, em 1936). Este episódio causou a morte de 12 indivíduos e ferimentos em mais de 5.500 pessoas, muitas das quais atualmente ainda sofrem de uma forte incapacidade física. Felizmente, esse ataque foi realizado de forma ineficiente e com uma quantidade bem limitada de sarin na sua forma impura. Do contrário, o número de mortos e feridos teria sido muito maior (4).
Pode-se afirmar que atualmente nenhum país está em condições ideais para enfrentar um ataque com armas químicas ou biológicas. Surpreendentemente, nenhum grupo terrorista ou para-militar tem feito uso eficiente desse tipo de armas nos últimos cinco anos, mas, na situação política atual do nosso planeta, ataques com essa classe de armas não convencionais, é só uma questão de tempo. Nesse sentido, todos os esforços são válidos para desenvolver meios de detecção, processos de descontaminação e controle, antídotos e tratamentos de resposta para esse tipo de armas.
As armas biológicas são as mais baratas e de fácil fabricação. Estima-se que seu uso seja 800 vezes mais barato que as armas nucleares e 2.000 vezes que as armas convencionais (altos explosivos) para a destruição de uma área de 1 km2 (Tabela 1). Essas armas são microorganismos infecciosos, principalmente bactérias e vírus, mas também são incluídas nessa classe as toxinas obtidas de seres vivos, principalmente de plantas e bactérias (3).
LUTA HISTÓRICA Durante toda sua existência, a humanidade tem estado em forte combate contra microorganismos. Ainda que a maior parte da população não perceba esse conflito, essa batalha ainda vai continuar de forma intensa durante todo o século XXI. Durante muitos períodos da nossa história, tivemos derrotas violentas causadas por esses seres vivos microscópicos, como a morte de 25 milhões de pessoas de 1347 a 1351 DC no oeste da Europa, causada pela peste bubônica, doença provocada pela bactéria Yersinia pestis, que é um dos agentes patológicos mais agressivos contra humanos e que já matou mais de 150 milhões de pessoas nos últimos 1.500 anos. Atualmente, o maior temor da população mundial está focado em doenças causadas por vírus, como dengue, Aids e gripe (H1N1) e por bactérias como Bacillus anthrazis (antraz), Yersinia pestis, Brucella suis (brucelose) e Coxiella burnetti (rickettsiose ou febre Q), e vírus como Orthopoxvirus variolae (varíola) (3).
Desenvolver agentes para a defesa contra armas biológicas é basicamente descobrir novos agentes antivirais, antibióticos e antiparasitários, assim como desenvolver metodologias para proteção contra a contaminação por microorganismos e processos de esterilização e proteção do meio ambiente. Essas atividades acontecem intensamente na atualidade e são de amplo interesse civil e militar.
Por outro lado, as pesquisas para defesa contra armas químicas são atividades muito mais limitadas. As armas químicas são substâncias de toxidez diversificada, desde lacrimogêneos e gás mostarda até os chamados "gases de guerra", e são classificados em cinco grupos. No primeiro grupo estão os vesicantes, compostos que causam irritação e destruição da pele e de membranas mucosas, especialmente nos pulmões, sendo os principais os chamados "gases de mostarda" que, normalmente, não causam morte, mas levam a fortes efeitos incapacitantes e requerem longos períodos de internação em hospitais. No segundo grupo estão os tóxicos pulmonares, que atacam os tratos respiratórios, sendo o principal deles o fosgênio (COCl2). No terceiro grupo estão os chamados cianetos, que são substâncias que liberam íons cianeto no organismo, com alta capacidade mortal através da inibição da enzima citocromo-c oxidase, sendo os mais conhecidos o ácido cianídrico e o cianeto de cloro. No quarto grupo estão os agentes incapacitantes ou agentes irritantes, que são compostos que levam a efeitos fisiológicos e mentais negativos, incapacitando as pessoas na realização de suas atividades normais, sendo os mais conhecidos os lacrimogênicos como cloroacetofenona e análogos, assim como compostos psicoativos como o benzilato de 3-quinoclinidila. No quinto grupo estão os agentes neurotóxicos, que são compostos organofosforados (OPs) que atuam como inibidores da enzima que controla o processo de transmissão nervosa, chamada acetilcolinesterase (AChE). A inibição da AChE leva a chamada crise colinérgica, com vários efeitos, inclusive a morte por deficiência respiratória (5).
Os gases de guerra são muito mais tóxicos que todos os outros agentes de guerra química, sendo capazes de induzir a morte em baixas concentrações. Destes, os mais conhecidos são: sarin, soman, tabun e VX , sendo o VX o mais tóxico (LD50 – a dose letal mediana para a população humana – de 6 a 10 mg para humanos de 70 kg) (5).
Como mencionado anteriormente, os gases de guerra e organofosforados neurotóxicos em geral são inibidores da enzima AChE, processo que acontece através da introdução de grupos fosfatados no resíduo do aminoácido serina presente no sítio ativo da enzima (figura 1). O resíduo serina é o que efetua a hidrólise do neurotransmissor ACh, controlando assim o processo de transmissão nervosa e evitando diversos problemas, como as convulsões. Como a inibição da AChE provoca o acúmulo do neurotransmissor ACh, essa situação leva à crise colinérgica, que induz sudoração, secreções bronquiais, salivação, miosis e paralisia muscular flácida e falha respiratória, conduzindo a danos musculares e cerebrais permanentes ou a morte. O tratamento para essa intoxicação é realizado com três tipos de fármacos. Para diminuir os efeitos da crise colinérgica pode-se utilizar um composto anticolinérgico, sendo o mais eficiente a atropina. Para o controle das convulsões é usado um depressor do sistema nervoso central, sendo que o mais recomendado é o diazepan. Porém, nenhum desses dois tratamentos permite a recuperação do funcionamento da enzima AChE, pois esses fármacos funcionam apenas como compostos para tratamento dos sintomas, mas não eliminam a intoxicação. Para resolver definitivamente esse problema é necessário reativar a enzima AChE através da eliminação do grupo fosfato que foi introduzido no seu sítio ativo pelos organofosforados (OP) (Figura 1), o que é feito usando fármacos como a pralidoxima (também chamada 2-PAM) e a toxogonina (5).



No meio da Figura 1 está a AChE pura (azul) com o resíduo serina livre (vermelho). A AChE reage com a acetilcolina (ACh), extraindo o grupo acetato (preto) e liberando a colina (Ch, azul) e forma a enzima acetilada (AChE acetilada). A AChE acetilada é depois reconvertida na AChE através da hidrólise com água (preto), formando ácido acético (preto). Esse processo é o que controla os impulsos nervosos. Quando a AChE reage com um organofosforado neurotóxico (verde), como mostrado na parte inferior da figura 1, acontece a introdução do grupo fosfato (verde) no resíduo da serina (vermelho), formando a enzima inibida (AChE inibida), que não tem condições de liberar a colina, levando a aumentos da concentração da acetilcolina e a crise colinérgica. A reativação da AChE inibida mostrada é realizada através da pralidoxima (2-PAM) um dos fármacos usados na atualidade para esse problema. A 2-PAM reage com a AChE inibida extraindo o grupo fosfato (verde). Infelizmente a 2-PAM fosfatada também é tóxica, mas é facilmente hidrolisada pela água presente em nosso corpo. Quando o processo de reativação da AChE é demorado acontece um processo de transformação do grupo fosfato (verde) para um sistema com um oxigênio com carga negativa, levando a uma forma da enzima inibida que não é reversível. Esse processo, chamado de envelhecimento, leva a completa eliminação da função da AChE, e não são conhecidos tratamentos para reativação da enzima nessas condições (5).
Infelizmente, para o caso da AChE fosfatada que pode ser revertida, ainda não existem fármacos com alta eficiência para a reativação eficiente. Atualmente, os antídotos utilizados não são capazes de reativar a AChE inibida por qualquer OP. Assim, para um tratamento eficiente é primeiro necessário identificar o agente intoxicante, sendo que esse processo requer um tempo relativamente prolongado, o que normalmente leva a morte dos pacientes. Por esse motivo, um dos principais assuntos atuais de pesquisa para defesa contra guerra química é o desenvolvimento de novos agentes reativadores da AChE inibida por OP, visando a obtenção de um antídoto eficiente e independente da identificação do agente inibidor utilizado.
No Brasil, esse tipo de pesquisa está atualmente em desenvolvimento no Instituto Militar de Engenharia (IME) e no Centro de Tecnologia do Exército Brasileiro (CTEx) em colaboração com grupos de pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com apoio do Ministério da Defesa e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os potenciais novos reativadores da AChE, inibida por OPs, são planejados por modelagem molecular, onde a estrutura tridimensional da AChE humana é usada para realizar simulações computacionais do processo de interação e reação dos potenciais reativadores com o grupo fosfato ligado a serina da enzima inibida (6). Uma vez que esses compostos planejados mostram potencial para funcionar como reativadores da AChE eles são preparados nos laboratórios de síntese orgânica e sua estrutura confirmada através de estudos por espectroscopia. Os compostos sintetizados são então testados como inibidores e reativadores da AchE através do monitoramento da ação da AChE e da cinética de inibição ou reativação por ressonância magnética nuclear (RMN). A RMN permite observar com alta precisão o efeito da presença dos potenciais fármacos na hidrólise do neurotransmissor ACh, indicando se a enzima é reativada e qual é seu nível de reativação por cada composto. Os resultados são ainda confirmados através do teste de Ellman, que é um processo biológico realizado com a AChE humana usando como substrato da enzima a acetiltiocolina, cuja hidrólise é monitorada por espectroscopia de ultravioleta-visível.
Atualmente estamos procurando o desenvolvimento de novos reativadores da AChE diferentes das oximas, como hidrazonas e outros derivados (5;7).
INTOXICAÇÕES O desenvolvimento de agentes para defesa contra gases de guerra é também um processo de grande importância para problemas civis, porque vários pesticidas utilizados em agropecuária são também organofosforados com neurotoxidez, e que levam a cerca de 300 mil intoxicações por ano (7). Em princípio, os agentes para defesa contra gases de guerra também devem funcionar para o tratamento de intoxicações com pesticidas organofosforados, como o paration. De fato, além das intoxicações acidentais com pesticidas, também existem vários casos de tentativas de assassinato ou suicídio usando pesticidas organofosforados. Por isso, o desenvolvimento de agentes para defesa contra armas de guerra química também é um assunto de forte interesse civil.
Finalmente, nosso objetivo geral é formar cientistas e grupos de pesquisa capacitados para realizar ações rápidas para defesa contra agentes de guerra química e biológica. Este tipo de ação é necessário se países que não fazem parte do pacto sobre a proibição de armas químicas e biológicas ou grupos terroristas venham a utilizar novas e desconhecidas armas químicas e biológicas. Em situações como essas será necessário identificar as armas e estudar suas características e forma de ação para desenvolver, da maneira mais rápida possível, os agentes para defesa, desintoxicação e tratamento das vítimas e a proteção do meio ambiente. Estas ações são também fundamentais em casos do aparecimento de epidemias e surgimento de novas doenças infecciosas, assim como no caso de acidentes com produtos químicos, problemas que acontecem regularmente no mundo.

José Daniel Figueroa-Villar é pesquisador e chefe do Grupo de Química Medicinal do Departamento de Química do Instituto Militar de Engenharia (IME).

NOTAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Unog, The United Nations Office at Geneva Biological Weapon Convention. The Biological Weapons Convention, 1993. Disponível no site http://www.unog.ch.
2. Burnett, J. C.; Henchal, E. A.; Schmaljohn, A. L.; Bavari, S. "The evolving field of organisation for the prohibition of chemical weapons". Artigos da Convenção de Armas Químicas. http://www.opcw.org/chemical-weapons-convention/articles/.
3. "Biodefence: therapeutic developments and diagnostics". Nature Reviews in Drug Discovery, Vol.4, pp.281-297. 2005.
4. Miyaki, K.; Nishiwaki, Y.; Maekawa, K.; Ogawa, Y.; Asukai, N.; Yoshimura, K.; Etoh, N.; Matsumoto, Y.; Kikuchi, Y.; Kumagai, N.; Omae, K. "Effects of sarin on the nervous system of subway workers seven years after the Tokyo subway sarin attack". Journal of Occupational Health, Vol.47, pp.229-304. 2005.
5. Delfino, R. T.; Ribeiro, T. S., Figueroa-Villar, J. D. "Organophosphorus compounds as chemical warfare agents: a review". Journal of the Brazilian Chemical Society., Vol.20, pp.407-428. 2009.
6. A. S. Gonçalves, T. C. C. França, J. D. Figueroa-Villar, P. G. Pascutti. "Molecular dynamics simulations and QM/MM studies of the reactivation by 2-PAM of tabun inhibited human acethylcolinesterase". Journal of the Brazilian Chemical Society, Vol. 22, pp.155-165, 2011.
7. Yang, Y. C.; Baker, J. A.; Ward, J. R. "Decontamination of chemical warfare agentes". Chemical Reviews, Vol.92, pp.1729-1743. 1992.
História
Soldados na guerra químicaÀs 17h do dia 22 de abril de 1915, durante a I Guerra Mundial, as tropas alemãs na cidade de Ypres, na França, descarregaram 180.000 kg de cloro gasoso contidos em 5.730 cilindros na região de Steenstraat no canal de Yser e Poelcappelle. A nuvem de gás deslocou-se com o vento, matando ou causando a fuga das tropas francesas e argelinas nas trincheiras, abrindo uma abertura de 8 a 9 quilômetros na linha aliada. Em 24 de abril de 1915, os alemães realizaram um segundo ataque em Ypres, desta vez contra as tropas canadenses.
Houve quase 200 ataques químicos durante a I guerra mundial usando-se gás lançado dos cilindros. No maior destes ataques ocorrido em outubro 1915, os alemães liberaram 550 toneladas do cloro de 25.000 cilindros em Rhiems!

Fritz Haber, o pai da guerra química
Prof. Fritz Haber, Nobel em Química de 1918
Pai da guerra química
O chefe do serviço de guerra química alemã durante a I guerra mundial, o Prof. Fritz Haber (já apresentado aos leitores do QMCWEB na matéria "O século da química"), dirigiu pessoalmente o primeiro ataque com gás cloro. Quatro anos mais tarde, em 1918, ganhou o prêmio Nobel em química por sua descoberta de um processo para sintetizar amônia pela combinação de nitrogênio e hidrogênio. Haber é freqüentemente referido como o pai da guerra química.
O primeiro ataque com gás cloro representou meramente o início formal do uso de produtos químicos irritantantes. Entretanto, o uso de fumaças irritantes, por exemplo, de enxofre ardente, contra fortificações inimigas, data da antiguidade. As variações na intensidade e direção do vento e do clima e a falta de tecnologia química moderna serviram como limitações eficazes no emprego de produtos químicos nas guerras antes de 1914.

Enquanto a guerra continuou, muitos compostos tóxicos além do cloro foram testados para a utilização como agentes químicos da guerra:

BLOG DA DILMA: BlogsProg for Export: GUERRILHEIROS VIRTU@IS apresentam Andrea Shilz, editora do Blog da Dilma na Alemanha,e também do http://brasil-no-exterior.blogspot.com /,...
 Luta Contra O CRACK NO BRASIL A partir de MINAS GERAIS
 Kiko Pardini
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A guerra química que fez vitimas pelo mundo foi proibida pela ONU   é combatida. Como também o uso de bombas de fósforo , e tantas outras forma de destruição em massa como uso de vírus.
O Que norteia este texto é justamente tentar provar para população e para as autoridades que o Crack foi desenvolvido no intuito de ser mais uma arma química de degeneração humana.
Tendo ainda que levar em consideração o movimento milionário que esta  arma proporciona para traficantes impedindo o real desenvolvimento do "pais" entre estes o Brasil.

Crack Não É Droga, É Uma Arma Química

Quem ouve a Rádio Band News Fluminense FM 94,9 Mhz diariamente pelas manhãs já deve ter ouvido alguma vez o jornalista Ricardo Boechat proferir a seguinte frase, quando o assunto é consumo ou tráfico de drogas: "O crack não é uma droga como uma outra qualquer, minha gente; ela é uma arma química".
De fato, analisando a dimensão dos estragos que o uso desta substância vem causando país afora, as autoridades não deveriam tratar o problema do crack apenas do ponto de vista policial. É preciso se levar em conta os enormes prejuízos sociais advindos do consumo de pedras de crack nas grandes cidades. Em agosto de 2009, postei aqui no Biorritmo, sob o título de "Crack: Pedras que levam para o fundo do poço", uma reportagem interessante sobre os efeitos desta droga no organismo dos usuários e as dimensões sociais do problema. Devido à expansão desta droga nas grandes cidades brasileiras e os seus reflexos na sociedade brasileira, volto ao tema. Parece que se o Brasil não tratar logo de acabar com o crack, o crack pode vir a acabar com o Brasil. Vamos relembrar rapidamente as principais características desta droga:
O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos.
O surgimento do crack se deu no início da década de 80, o que possibilitou seu fumo foi a criação da base de coca batizada como livre.
O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.
Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima.
A dependência se constitui em pouco tempo no organismo. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.
Mais sobre o crack no Biorritmo: 
Oxi: uma nova droga mais barata e mais letal que o crack (15/05/2011)
Uma caravana contra o crack (31/11/2011)
Brasil fracassa no combate ao crack (08/12/2011)
Crack e criminalidade (15/01/2012)
ONU RECOMENDA FIM DA POLÍCIA MILITAR

O Conselho de Direitos Humanos da ONU pediu nesta quarta-feira ao Brasil maiores esforços para combater a atividade dos "esquadrões da morte" e que trabalhe para suprimir a Polícia Militar, acusada de numerosas execuções extrajudiciais. Esta é uma de 170 recomendações que os membros do Conselho de Direitos Humanos aprovaram hoje como parte do relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho sobre o Exame Periódico Universal (EPU) do Brasil, uma avaliação à qual se submetem todos os países. 


“Crack é a arma química da década”, diz Sérgio Petecão Imprimir E-mail
Escrito por   
02-Mai-2011
“Precisamos de uma ação conjunta de órgãos e entidades”, defende o senador acreano
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal aprovou por unanimidade, semana passada, requerimento do senador Sérgio Petecão (PMN) para a realização de uma audiência pública para trazer a público e debater as ações do  Governo Federal na prevenção e combate ao crack. O senador  acreano considerou o crack,” a arma química da década”, e quer ainda saber que tipo de tratamento o Governo Central pretende aplicar aos usuários da droga. A audiência pública deverá contar com a participação da ministra-chefe da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte; do diretor-geral da Polícia Federal(PF), Leandro Coimbra e do gerente de projetos da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Roberto Tikanori.
 A intenção é trazer à público as estratégias do Governo Federal no combate ao crack e tratamento aos usuários bem como apresentar idéias e sugestões para o aperfeiçoamento do programa através do envolvimento de entidades públicas e privadas que já atuam na área. Petecão lembrou que como representante do Acre, tem um especial interesse no debate já que o Estado faz divisa com o Peru e Bolívia, países reconhecidos pelo tráfico internacional de drogas. Para o senador, o objetivo básico é evitar a qualquer custo que o Acre venha a se tornar um corredor consolidado para o comércio de entorpecentes.    “Queremos que a Transoceânica abra o caminho para o comércio agrícola e de manufaturados, não para as drogas”. E lembrou que  , desde a época de deputado federal, foi o primeiro parlamentar no Congresso Nacional  a pedir um programa especial de governo para o combate ao crack e tratamento aos usuários.
A preocupação central das autoridades do setor,  segundo o parlamentar, é que o Brasil, em razão de sua enorme fronteira fracamente controlada em nível policial, se torne um grande centro consumidor além de trampolim para o comércio da droga nos EUA, Europa e até Oriente. Petecão expressou , inclusive,  sua preocupação com o anunciado corte de verbas para o Ministério da Justiça, que deverá afetar fatalmente a PF e seus postos de fronteira no Acre e estados vizinhos.”Já solicitamos inclusive a instalação dos chamados Pefrons, os chamados Postos Especiais de Fronteira, para aumentar o policiamento de nossas fronteiras. A droga é um setor que merece atenção redobrada das autoridades e políticas públicas que demonstrem uma eficácia comprovada”.
Por fim, o senador disse que a cada dia o país, e particularmente o Estado, se defronta com mais uma arma dos traficantes. Não bastasse o crack e sua ação destrutiva rápida e muitas vezes irreparável à saúde humana, disse o senador, agora vem a público o oxi, uma droga tão ou mais possante que ameaça assolar ainda mais o Brasil e aniquilar o usuário. “Precisamos de uma ação conjunta de órgãos governamentais, entidades internacionais, ONGs e igrejas na luta contra as drogas, que agora mais que nunca ameaçam a saúde e a segurança  pública, chegando  até mesmo  a enfraquecer o núcleo familiar “.A CDH do Senado Federal  deve marcar a audiência pública ainda para este semestre.
Da Assessoria

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